A conexão com o sagrado feminino é um conceito que fala muito sobre a reconexão da mulher com a sua essência, uma vez que o feminino por si só já é sagrado, e carrega a energia da criação, o poder de gerar. É um chamado para o olhar interno, para o corpo, a intuição, os saberes ancestrais e a ciclicidade (interna e externa).
Na terapia floral temos inúmeras essências que fazem ressonância com o feminino sagrado que existe em cada mulher, trabalhando a sua reconexão e o seu fortalecimento, uma vez que devido ao patriarcado e a necessidade de estar no mundo de uma forma mais competitiva e yang, muitas mulheres acabaram se distanciando e até renegando o seu feminino, em detrimento do masculino que é tão valorizado e cultuado na sociedade atual.
Esse distanciamento do feminino interno tem gerado muitos distúrbios no corpo emocional e consequentemente físico das mulheres, alterações essas que a medicina não sabe explicar, como é o caso da endometriose. Quanto mais cuidamos do nosso campo consciencial, energético, emocional e da nossa reconexão feminina ancestral, mais temos a oportunidade de tratar esses sintomas, sempre lembrando que os florais são/podem ser complementares à alopatia, e outras técnicas holísticas.
No Brasil temos o sistema Filhas de Gaia, que tem a Maria R. D. Grillo como pesquisadora, “elas e integram, através desta multiplicidade de ecossistemas, a riqueza, a força, a generosidade e a abundância da Alma Brasileira em um Sistema Floral único por seu amplo espectro de atuação e pelas qualidades amorosas de cura que fluem através desta bênção generosa da nossa Mãe Natureza”. É um sistema que tem um olhar muito voltado para o feminino, para a reconexão com a Grande Mãe Terra e a cura de traumas e desequilíbrios desse feminino tão massacrado ao longo da história. Escolhi algumas dessas lindas essências florais abaixo:
Caju – Integrando o telúrico feminino com a mente e emoções. Ancoramento das forças instintivas do feminino. Ajuda no resgate do útero como um órgão de percepção de si mesma, um espaço sagrado e centro do poder pessoal da mulher.
Hibisco rosa – Integração da sexualidade e espiritualidade no coração. Traz a aceitação da sensualidade como parte integrante da experiência do espírito na matéria, e a pureza como força motriz do amor.
Manacá da Serra – Abre nosso coração para a percepção de que somos uma fonte de amor inesgotável. Favorece a atitude de vivenciar e expressar o amor pelo simples prazer de estar sendo canal da expressão do amor. Mobiliza a nossa generosidade, a alegria de servir e dar de uma maneira incondicional e a confiança na generosidade da vida. Este movimento favorece a cura do ímpeto de dar para garantir que vamos receber algo, dissolve a ilusão da carência, o sentimento de carência, o medo de faltar, a desconfiança, a ganância e o egoísmo.
Composto Femina – Uma exaltação ao feminino. Mobiliza estruturas arquetípicas do feminino interno que possibilitam o resgate da vivência da circularidade da natureza feminina e a recomposição da integridade do feminino; para os ritos de passagem do feminino (adolescência, maturidade, menopausa) ajudando a integrar e harmonizar suas vivências.
Fonte de pesquisa: www.filhasdegaia.com.br
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