Como larguei o serviço público e me tornei terapeuta

Sabrina_Santana_terapeuta_ThetaHealing_Rio_de_Janeiro

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A minha vida profissional é feita de muitas mudanças e transformações ao longo desses anos. Minha primeira formação foi em Turismo, uma faculdade que eu escolhi e que à época era super diferente e existiam poucas no Brasil, e para fazer esse curso me mudei para o Rio de Janeiro. Diz minha mãe que como eu sempre quis morar no Rio eu escolhi uma curso que não tinha no Espirito Santo para poder me mudar (talvez o meu inconsciente tenha agido essa forma sim rsrsr).

Muitos perguntam se eu fiz a faculdade de Turismo apenas porque sempre gostei de viajar, e eu digo que não, porque é um curso que nos proporciona pensar o que é o turismo, que também é uma forma de realizarmos sonhos , de mudar vidas e também de proporcionar o desenvolvimento de cidades e pessoas.

Trabalhei por alguns anos em operadora de turismo e agência de viagem, mas sempre ouvi da família que o concurso público era uma opção mais segura, mais estável, o trabalho ideal (e esse argumento no quesito estável era mesmo verdade). E quando eu fui demitida eu logo lembrei dessa fala e comecei a estudar para concurso (nossas bases familiares são fortes e nos fazem muitas vezes agir e pensar em como podemos nos sentir pertencentes e não nos nossos sonhos). Isso bem mostra a constelação sistêmica.

Passei para a Ancine e trabalhei lá por 14 anos, fiz minha segunda faculdade e cursei Direito, uma vez que nessa fase queria fazer outros concursos e trabalhar efetivamente com o direito. Ao longos desses 14 anos eu trabalhei em diversos setores e de certa forma consegui implementar os conhecimentos tanto da faculdade de turismo (setor de passagens áereas e eventos), como os conhecimentos do direito (setor de contratos públicos). Posso dizer que fui feliz e realizada, mesmo com as questões do dia a dia que acontecem em todos os lugares (seja no setor público ou privado).

Porém ao entrar de cabeça no processo de autoconhecimento, descontruindo crenças limitantes, padrões familiares, ampliando o pensamento e a visão de mundo e também olhando mais para a temática do propósito de vida, eu fui percebendo que não fazia mais sentido ser servidora pública, que não era que o que fazia ter vida, por mais que eu estivesse na área de Recursos Humanos e levando um pouco do que eu acreditava (bem estar, meditação e autoconhecimento por meio de palestras), minha alma desejava outros caminhos.

Nesse desejo por outros caminhos fui me preparando emocionalmente (e agradeço a todos os terapeutas que passaram pela minha vida e me ajudaram a construir essa transformação) e com toda a coragem que precisei ter (e ouvi de muitas pessoas que era doida de sair do serviço público, que ninguém faz isso, que eu poderia esperar me aposentar), em 2020 eu pedi a exoneração da minha matrícula.

Uma palavra que eu ouvi muito , e ainda ouço quando conto essa trajetória profissional e de vida, é que fui muito corajosa, e sim, hoje vejo que na verdade segui a raiz da palavra coragem que ser dizer agir com o coração. Não romantizo esse processo de transformação de vida porque foi bem difícil mas senti de escrever esse texto para falar que podemos nos transformar, que temos realmente infinitas oportunidades e que para isso temos que ter coragem de encerrar ciclos, curar padrões emocionais, crenças limitantes e não viver a vida que sonharam para nós, e sim o que vivemos experenciar nesse plano terrestre.

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